domingo, 10 de agosto de 2014

Como combater a Gastrite



15 dicas para combater a gastrite     

 
Queimação e dor de estômago. Esses são os principais sintomas da gastrite. Muitas vezes, o estresse é um dos vilões, mas a alimentação também é essencial para evitar a doença e conter o avanço das dores.
Anote as dicas que o Universo Jatobá separou para você. Alguns alimentos devem ser evitados, porém outros devem ser incluídos na sua dieta. Mudar os hábitos alimentares é o primeiro passo para evitar as dores insuportáveis e tão indesejadas.
1) Não fique longos períodos sem comer. O ideal é comer a cada três horas, ou seja, entre as grandes refeições. Prefira frutas.
2) Não coma frutas ácidas, como laranja, abacaxi, maracujá ou limão.
3) Evite bebidas alcoólicas, bebidas gaseificadas no geral, como refrigerantes, além de sucos artificiais. Esses alimentos estimulam a produção de ácido gástrico.
4) Não coma frituras ou gorduras. O excesso aumenta a produção de ácido clorídrico.
5) Beba bastante líquido, mas evite ingerir bebidas nos horários de refeições.
6) Coma devagar. Mastigue bem os alimentos.
7) Prefira alimentos integrais aos refinados. Alimentos compostos por farinha branca fermentam no estômago.
8) Açúcar e doces, como chocolates, bolos, biscoitos recheados e sorvete devem ser evitados. O açúcar tem uma rápida digestão, podendo aumentar a fermentação intestinal e causar o desconforto gástrico.
9) Aquela história de que leite gelado faz bem para a gastrite é bobagem. Você pode até se sentir aliviado na hora, mas depois vai sofrer. O leite demora para ser digerido, assim como seus derivados, por causa das proteínas. Com isso, seu estômago vai acabar produzindo mais ácido clorídrico.
10) Evite balas e chicletes. As guloseimas aumentam a salivação, isso porque o estômago se prepara para receber um alimento, sempre que mastigamos. E, com isso, acaba produzindo mais ácido para o processo digestivo.
11) Condimentos e temperos fortes, como pimenta, molho shoyo e mostarda não devem ser ingeridos. Conservantes e condimentos pioram o quadro.
12) O suco de couve é uma maravilha para aliviar os sintomas da gastrite.
13) Chás de hortelã e alecrim são ótimos para ajudar a fazer a digestão e, por isso, diminuem a acidez do estômago. O ideal é ingerir 30 minutos antes das principais refeições.
14) Abuse de frutas neutras, como banana, maçã, pera e mamão.
15) O suco de aloe vera age como cicatrizante.

Vinhos Franceses - Berço da Enologia.

Conheça as principais regiões produtoras no país-símbolo da enologia mundial e entenda a riqueza do terroir da França.
    
A França é a terra prometida dos enófilos, a quem ela oferece uma quantidade enorme de denominações — ou seja, vinhos de origem controlada, vindos de uma região específica. Mas, para iniciantes, é sempre difícil uma escolha dentre a massa de nomes que especialistas repetem aqui e acolá. Para os vinhos vindos de Champagne é fácil, pois há apenas uma denominação. Para conhecer um pouco mais as outras, confira a lista de 15 denominações francesas imperdíveis.
 
Além dos vinhos, paisagens bucólicas de um roteiro apaixonante e romântico  para serem apreciados por enólogos ou simples turistas.
 
 
Nas vinícolas de Bordeaux

Saint-émilion:

É, sem dúvida, a mais conhecida. Mesmo àqueles que não degustam vinhos, esta denominação evoca inevitavelmente alguma coisa. Mas atenção, a Saint-émilion agrupa
 
outras quatro denominações: Saint-émilion, Saint-émilion grand cru, AOC Lussac-Saint-émilion e AOC Puisseguin Saint-émilion. A cada ano, os 7.836 hectares produzem, em média, 3,5 milhões de litros. E, ao contrário do que pensaria um novato, os preços desses vinhos nem sempre (ou, pelo menos, quase) são impeditivos. Os enófilos conseguem se satisfazer com 10 euros (cerca de R$ 30) — pensando em um vinho comprado em solo francês, é claro. As últimas safras para degustar são: 2009, 2006, 2005, 2003 e 2000. A denominação Saint-émilion também é conhecida por envelhecer bem, sendo que algumas garrafas de Saint-émilion grand cru podem sobreviver por mais de 20 anos.
 
Saint-estèphe:

Às margens esquerdas do Rio Garona concentram-se um grande número de denominações de Bordeaux, dentre elas o Saint-estèphe. Os “crus” tintos, feitos das uvas Cabernet Sauvignon, Merlot e Cabernet Franc, prometem um potencial de envelhecimento surpreendente, até 50 anos! É um vinho que acompanha muito bem carnes assadas. Os iniciantes podem encontrar um por 10 euros (cerca de R$ 30).

 

 
Graves: 

Ducasse Graves
Os cascalhos às margens do Rio Garona deram nome a essa prestigiada denominação, que se desdobra em várias outras: l’AOC graves-blanc, l’AOC graves-supérieures, l’AOC graves-de-vayres. Mais de 3 mil hectares produzem vinhos tintos e brancos a preços acessíveis. Muitos vinhos famosos vêm dessa região, principalmente os “grands crus classés”, como o Château Haut-Brion. Lembrando que os Graves-supérieures são vinhos brancos doces, derivado das uvas Moscatel, Sauvignon e Sémillon colhidas à mão. São vinhos muito aromáticos que realçam o foie gras ou o timo de novilho.

 Nas vinícolas de Beaujolais

O Beaujolais, que é também uma denominação, concentra em si um vinhedo francês completo: 14 denominações são produzidas neste espaço confinado de 55 km, entre Mâcon e Lyon.







Beaujolais-nouveau:

Associado a um evento midiático que acontece toda terceira quinta-feira do mês de novembro, o Beaujolais-nouveau não pode faltar na lista, mesmo que muitos detratores duvidem de sua qualidade. Esta denominação faz, inevitavelmente, referência à cor vermelha com seus vinhos tintos, a ser bebido jovem, ou no máximo dentro de dois anos. Eles também são conhecidos por sua acessibilidade, podendo custar menos que 5 euros (cerca de R$ 15) em um mercado francês.

Saint-Amour:

  
Um nome sugestivo que se refere a vinhos tintos, frequentemente de uvas Gamay, para beber com escargots, coxinhas de rã, cogumelos de paris. Este AOC (em português, Denominação de Origem Controlada), que pertence a um dos dez “crus” do Beaujolais, nasce na parte norte, tendo como cenário o Rio Saône. Uma bela descoberta para os iniciantes, cujo nariz será afiado com os aromas de frutas e de flores que caracterizam estes vinhos.
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Nas vinícolas da Borgonha


A uma hora de Lyon, concentram-se as vinícolas de Borgonha, onde são feitos de vinhos Chablis até Mâconnais. Uma região especializada em vinhos brancos, mesmo que tintos tenham feito sucesso no mundo. 



Chablis:

 
Sem dúvida, é a denominação mais conhecida da Borgonha por seus vinhos brancos. Ela seria até a mais usurpada do mundo. Os anglo-saxões, por exemplo, preferem dizer “Chablis” no lugar de vinho branco, pra designar vinhos oriundos de regiões que nem sempre são a Borgonha (vale sempre prestar atenção na etiqueta antes de fazer uma degustação equivocada). O Chablis agrupa muitas denominação em seus 4 mil hectares de vinhas. São eles: Chablis, Chablis Premier cru, Petit Chablis e Chablis grand cru. Esse último é um vinhedo que promete oferecer rótulos impecáveis, de grande qualidade. Um prazer que é acessível para franceses apenas por mais de 20 euros (cerca de R$ 60). Os outros Chablis podem ser bem combinados com o famoso frango de Bresse (cidade considerada a rainha no preparo das aves) ou os queijos de cabra regionais.
 
 
Pouilly-Fuissé:


Uma outra grande denominação borgonhesa que combina muito bem com crustáceos e quenelles de brochet (uma espécie de bolinho feito com peixe). A uma curta distância de Mâcon, estes vinhos, produzidos em 750 hectares, utiliza exclusivamente uvas Chardonnay, que dá ao vinho um tom amarelo dourado com reflexos verdes. O vinhedo consegue manter bem as safras e é impossível achar alguma inadequada entre os anos de 2003 a 2006. Atenção para não confundi-lo com o Pouilly-fumé, situado em Nièvre, que pertence aos vinhedos do Loire.
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Nas vinícolas do Loire



Saindo do litoral Atlântico, a oeste de Nantes, até Vendôme e Blois, se estendem 800 km de vinhedos que fazem todo tipo de vinho e com denominações que adaptam a todos os tipos de refeições. No Loire, os vinhos estrelados também são numerosos.
 






Sancerre:


Na região central, a leste de Bourges, 2.770 hectares dão vida a essa denominação capaz de produzir três tipos de vinho. Os tintos, que utilizam a uva Pinot Noir, têm sabor longo e marcante na boca e podem ser consumidos tanto imediatamente quanto depois de anos guardado. O Sauvignon é cultivado para a produção do Sancerre branco, mais distinto. Ele deve ser conhecido por todo iniciante.


Chinon:
O famoso vinho, tão apreciado pelo escritor Rabelais, distingue-se por sua roupagem vermelho púrpura, que se beneficia dos anos. Na região é cultivado o Cabernet Franc e também o Cabernet Sauvignon para produzir vinhos acessíveis de a partir de 5 euros (R$ 15), podendo chegar até 20 euros. As grandes safras são dos anos 2001, 2003, 2004, 2005 e 2009.
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Nas vinícolas do Vale do Ródano (Rhone)

Há muito a descobrir no Vale do Rio Ródano, já que seus vinhedos se estendem por 250 km do Norte ao Sul, de Lyon até Avignon.






Hermitage:

 Um nome de prestígio a conhecer, tanto que ele figura no seleto clube dos “grands côtes-du-rhône”. À base de uvas Syrah, seu vermelho tem grande classe e enfeitiça todo o palácio. O cor deve também dividir cerca de 136 hectares da denominação com uma produção de brancos vinda de cepas de Marsanne e Roussane, resultando em um vinho cor de palha. Apenas três regiões podem rotular seus vinhos com esse nome, e são elas: Tain-l’Hermitage, Crozes-l’Hermitage e Larnage. Os preços começam na casa dos 20 euros (R$ 60) e podem chegar até 50 (cerca de R$ 150), ou mais.

Tavel:

 Uma vinícola dedicada ao rosé! A comuna que o produz deu seu nome ao vinho. A incidência solar de 2.700 horas por ano, em média, à qual junta-se o mistral (vento intenso típico da região), são boas condições para produzir um rosé popular que não seja mistura de uvas (assemblage). As cepas são numerosas: Piquepoul, Bourboulenc, Mourvèdre, Cinsault, Syrah, Grenache… Um belo vinho que acompanha bem salumerias e a culinária italiana, além do cuscuz.

Châteauneuf du Pape:
 
 Ao sul das margens do rio Ródano, esta denominação construiu sua fama com seu vinho tinto, mesmo que as vinhas de mais de 3 mil hectares também façam um bom vinho branco. A fama é tanta que os preços podem chegar facilmente a 100 euros (R$ 300) por garrafa, e nem sempre das melhores safras. As vinhas, que se espalham entre o sul da cidade de Orange e o norte de Avignon, sabem dar vida a diferentes tipos de uvas, como o Piquepoul, Syrah, Mourvèdre, Terret e Muscardin.
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Nas vinícolas de Languedoc-Roussillon




Ainda pouco conhecidos, com vinhos de Languedoc-Roussillon souberam ganhar fama e qualidade. As vinícolas são muito vastas, duas vezes maiores que as de Bordeaux.


 


Banyuls:
A cidade dos Pirineus Orientais deu seu nome a essa denominação conhecida por seu vinho licoroso. Os viajantes são numerosos na região para degustar o vinho doce natural, pois a região é, além de tudo, bastante ensolarada: cidades como Banyuls-sur-Mer, Collioure, Cerbère e Port-Vendres recebem muitas visitas. Cerca de 70 hectares produzem o Banyuls grand cru, que está pronto para ser degustado três anos após seu preparo, mas fica ainda melhor ao ser curtido 20 anos em uma garrafa.
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Nas vinícolas provençais

Os experts franceses do rosé, ou ao menos seus precursores. Estes vinhos de Provença são o que há para tomar uns goles em um dia de sol.







Côtes de Provence:



 Uma denominação fácil de reconhecer, mesmo pelos enófilos iniciantes. Este AOC reagrupa 20 mil hectares de vinhas, desde Bouches-du-Rhône até os Alpes Marítimas. Beber um rosé na Provença é sinônimo de férias! A vinha, no entanto, não é sectária e seus vinhos tintos ganham cada vez mais reconhecimento, assim como os brancos (esses últimos, mais raros).
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Nas vinícolas da Alsácia



A Alsácia faz honra às suas uvas e vinhos famosos e exclusivos. Citemos o Riesling, o Sylvaner, o Gewürztraminer, o Pinot Gris… Mas a Alsácia também traz garrafas prestigiadas, com denominações que usam uvas nobres, colhidas à mão e escolhidas a dedo!


Riesling:


A denominação mais emblemática da Alsácia. Uma estrela que faz milagres na mesa ao lado do chucrute. O Gewürztraminer é, sem dúvida, a denominação mais típica da região, e a Riesling é a de mais fácil acesso para um iniciante. Feito para a famosa taça da Alsácia, o Riesling é uma figura importante em harmonizações. A cepa, que é demarcada por seu sabor frutado, cai bem com uma truta, uma sopa de legumes, ostras, mas também queijos frescos ou uma torta de frutas.



Ivan Potsmann 10/0/2014